O soldado Santos, do Corpo de Bombeiros Militar de determinado estado, insatisfeito com a observação relativa ao estado de seu fardamento, realizada pela capitã Maria, sua superiora hierárquica, chamou-a de “palhaça”. A capitã Maria prendeu em flagrante delito o soldado Santos, que, após inquérito policial militar, foi condenado a uma pena de três anos de reclusão por cometimento do crime militar de desacato a superior, previsto no artigo 298 do Código Penal Militar.
Com base na Constituição Federal, no Código Penal Militar (CPM) e no Código de Processo Penal Militar (CPPM), redija um texto dissertativo respondendo, de maneira fundamentada, aos seguintes questionamentos acerca da situação hipotética apresentada.
1 - O soldado Santos, no cometimento do referido crime, violou algum princípio constitucional? [valor: 6,00 pontos]
2 - A prisão em flagrante delito do soldado Santos pela capitã Maria está em conformidade com a lei? [valor: 5,00 pontos]
3 - Poderá o soldado Santos, em alguma hipótese, cumprir sua pena em estabelecimento prisional civil? [valor: 4,00 pontos]
4 - É possível aplicar ao caso a pena acessória de exclusão das Forças Armadas? [valor: 4,00 pontos]
(20 Pontos)
(30 Linhas)
O soldado Silva, da Polícia Militar do Estado do Pará (PMPA), escalado para o serviço de 24 horas no posto policial da praça Sabiá, por volta das 3 horas da madrugada, decidiu, por livre e espontânea vontade, abandonar o seu posto de serviço e deslocar-se até sua residência, que fica em outra cidade, para dormir de forma mais confortável. Caso seja condenado, em tempo de paz, pelo crime de abandono de posto, o soldado Silva estará sujeito a uma pena máxima de detenção de um ano, conforme prevê o artigo 195 do Código Penal Militar (CPM).
Considerando a situação hipotética descrita e o disposto no CPM, redija um texto dissertativo, abordando os seguintes aspectos:
1 - caracterização do crime militar descrito na situação (propriamente militar ou impropriamente militar);
2 - órgão responsável pela propositura da ação penal pública;
3 - possibilidade de aplicação da suspensão condicional da pena;
4 - possibilidade de aplicação do livramento condicional ao soldado Silva;
5 - possibilidade de aplicação de pena acessória de exclusão das Forças Armadas ao soldado Silva;
6 - possibilidade de aplicar ao soldado Silva a medida de segurança não detentiva de proibição de frequentar determinados lugares;
7 - causa de extinção de punibilidade aplicável ao caso a qual somente pode ser concedida pelo presidente da República.
(30 Pontos)
(30 Linhas)
Prezado candidato, para elaborar sua Redação, leia o texto e as orientações que seguem.
Síndrome da Gabriela
Deixar de aceitar mudanças no seu estilo de trabalho pode causar problemas no futuro. Um problema cada vez mais comum no ambiente profissional é a inflexibilidade, conhecida como "Síndrome da Gabriela".
Ao menos, esta é a análise do presidente do CFA (Conselho Federal de Administração), Sebastião Luiz de Mello, tomando como base o trecho da música cantada por Gal Costa: “Eu nasci assim, eu cresci assim, e sou mesmo assim, vou ser sempre assim... Gabriela… sempre Gabriela”, “O mercado de trabalho está cheio de profissionais com a síndrome. São aquelas pessoas que, mesmo qualificadas tecnicamente, se recusam a mudar por acreditarem que as coisas devem ser feitas do seu jeito”, diz Mello.
As consequências de tal comportamento, explica o especialista, é o não crescimento na carreira e, no caso de líderes, uma performance menor da equipe.
“Quem tem esse comportamento prejudica não só a si mesmo, mas toda a empresa. Afinal de contas, não é possível crescer e alcançar metas realizando procedimentos que já não são satisfatórios (…) Com esse discurso, muitos profissionais com potencial ficam estacionados no tempo”, ressalta o presidente do CFA.
Como reconhecer?
Algumas frases são típicas de profissionais inflexíveis. As mais famosas, segundo Mello, são as seguintes: “vamos fazer assim, pois sempre fizemos desta maneira”; “Sei que isto é bom, mas prefiro fazer do meu jeito”; “Eu sinto muito, mas sou assim”.
Dentre os motivos que fazem com que estes profissionais se comportem de tal maneira, o especialista acredita que o medo de não dar certo, de errar ou de receber críticas se destacam.
Para quem sofre da apelidada “síndrome da Gabriela” o caminho, sugere Mello, é repensar as atitudes e começar a mudar de postura.
“O processo de mudança nem sempre é fácil: exige trabalho, planejamento e força de vontade. Por isso, muitos preferem continuar fazendo as mesmas coisas no trabalho e na vida pessoal, perdendo a oportunidade de conhecer novos caminhos, amadurecer e descobrir novas possibilidades”.
Referências: http://br.financas.yahoo.com/noticias/s%C3%ADndrome-gabriela-profissionais-devem-ter185600865.html. Acessado em 07/07/12.
Com base no texto, elabore uma Narração com no mínimo de 15 linhas e no máximo de 30 linhas, em primeira pessoa, contando uma história, sobre a vida pessoal ou profissional, na qual você seja o personagem principal, a partir da seguinte frase: “Eu sinto muito, mas sou assim”. Não assine a Redação.
AUTOAPRESENTAÇÃO
Até os 11 anos morei em Bragança, no Largo da Estação. Depois mudamos pra Belém onde moro até hoje. Em 64, a ignorância instalada no país desativou a estrada de ferro e destruiu absolutamente tudo, nada sobrou. Tenho paixão por trem, estaçõezinhas, apitos, vagões, mil barulhinhos que povoaram a minha infância.
Recentemente experimentei emoções nunca imaginadas, fazendo o percurso Tiradentes - São João del Rey e senti vontade de beijar as mãos do idealizador do Museu do Trem, em São João, onde passeei extasiada, juntando pedaços que eu pensei perdidos nessa loucura de acumular lembranças.
Formada em Letras, meu primeiro trabalho foi com adolescentes numa Escola particular, onde experimentei tudo o que quis e sempre acreditei com relação à Literatura, Cinema, Teatro, Música. Um trabalho arrojado naqueles tempos (74, 75, 76 etc...), trabalho limpo, honesto, equipe mesmo, meu primeiro orgulho profissional.
Adoro escrever (e guardar), amo Cinema e, como adolescente na década de 50, sabia muito mais do que se passava por Beverly Hills através das fofocas de Louella Parsons, do que sobre Círio de Nazaré, Ver-o-Peso, Amazônia, Copacabana (não tínhamos a Belém-Brasília), como assídua leitora de Cinelândia.
Para um regime de concubinato, saí de casa aos 19 anos (bela confusão armada na família), e tivemos quatro filhos homens. O único que desistiu da escola (sacal, segundo ele) foi o único que botou o pé na estrada e, como desportista, procura seus próprios caminhos numa cidade grande. Por que não dedicar a ele este trabalho?
Trabalho para mim tem que ser sinônimo de prazer. Atualmente dou aulas de Literatura Infanto-Juvenil, Curso de Letras, UFPA. Gosto do que faço. Se não gosto não consigo fazer, nem “que a vaca tussa”. Quando li Guimarães Rosa (o Grande Sertão), tive uma crise seriíssima: achei que nem eu (que nada havia publicado) nem ninguém (que já havia publicado) que eu já tinha lido e amado...ninguém sabia de nada... Aos poucos fui me recompondo da emoção.
Vaidades? Tenho, sim. Ser aquariana, cultivar amizades de vinte e não sei quantos anos, respeitar o meu processo e o tempo que cada um precisa para desenvolver o seu. Respeitar a experiência e a inexperiência de quem quer acertar. Saber ouvir, um grande sinal de respeito. Ter 43 anos e ter amigos de 10, 20, 30, 40, 60...
Revisão, pra mim, é uma palavra com um seriíssimo significado. Anoitecer, madrugada, papo furado, jazz... é comigo mesmo.
Outra vaidade: ter feito na infância e adolescência, uma amizade bonita, simples, despojada, sem cobranças, meio silenciosa, meio lírica (paixão sublimada?), conservada até hoje: meu primo Valdir, para quem quero todo o bem do mundo. Idéias cristalizadas, gente preconceituosa e empertigada... minhas grandes e terríveis dificuldades.
Defeitos? Devo ter aos montes. Daí porque concordo inteiramente com o Antônio Carlos Cesarino (que só conheço através da antologia sobre o sadismo) e que diz o seguinte sobre auto-apresentações: ... a gente apresenta as ilusões que acalenta sobre si mesmo, ou experimenta levar quem lê a interpretar o contrário quando a gente fala mal de si... E ele é médico psiquiatra. E tem toda razão. É a parte mais difícil.
Prazer, muito prazer.
Maria Lúcia Medeiros
À maneira de Maria Lúcia Medeiros, escreva um texto em que você se apresente, uma espécie de autorretrato. Revele seu jeito de ser, seus gostos, seus sonhos possíveis e impossíveis, suas paixões, satisfações e insatisfações, as razões que levaram você a querer fazer parte da Polícia Militar.
O texto acima serve apenas para lhe fornecer inspiração, mas NÃO deve ser copiado. Sua redação deve ter no mínimo 15 e no máximo 30 linhas.
Leia os textos abaixo:
![CARLOS](https://treinesubjetivas.com.br/wp-content/uploads/2021/03/CARLOS.jpg)
A Polícia Militar, como parte integrante do Sistema de Segurança do Estado, trabalha para que a sociedade se liberte de perigos, incertezas, danos e riscos, enfim, para que crianças, jovens, adultos e velhos nada tenham a temer e possam, ao viver a tranquilidade que resulta da segurança, rir, “rir alto, rir musical, rir desafinado, rir sem motivo: rir...”.
O que você estaria disposto a fazer para lutar contra “a selvageria de um tempo que não deixa mais rir”?
Escreva um texto, em prosa, em que você responda, com um tom otimista, a essa pergunta, baseando-se em argumentos que deem consistência à sua resposta.
Sua redação deve ter no mínimo 15 e no máximo 30 linhas. Textos em versos não serão aceitos.