Arlete, doente terminal, possuía, no entanto, coração absolutamente são. Seu filho Jonas, porém, embora já adulto, sofria de cardiopatia grave, com indicação de transplante imediato. Quando o médico, Ricardo, comentou o fato com a mãe, em seu consultório, no hospital, após examinar o filho que se encontrava internado na Unidade de Tratamento Intensivo, Arlete desesperada, sacou uma arma que trazia na bolsa e disparou contra a própria cabeça. Como estava no hospital, foi atendida imediatamente, mantida mediante aparelhos, mas constatou-se a morte encefálica. Ricardo, diante da situação, e ciente da absoluta compatibilidade, transplantou o coração de Arlete para Jonas. Comente as eventuais implicações criminais para Ricardo, à luz da lei 9.434/97.
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